Poster (Painel)
P093 | Avaliação da influência da realização consecutiva da timpanometria convencional na medida de absorvância de banda larga | Autores: | AIELLO, C.P.1, ARAÚJO, E.S.1, YAMAGUTI, E.H.1, JACOB-CORTELETTI, L.C.B.2, ALVARENGA, K.F.2 1 HRAC-USP - HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS - USP, 2 FOB-USP - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU - USP |
Resumo: Resumo Simples
Introdução: Diante da fundamental importância da avaliação da orelha média no processo de diagnóstico audiológico infantil, outras técnicas vêm sendo estudadas além da utilização da timpanometria convencional, como as medidas de imitância acústica de banda larga. Dentre tais medidas está a absorvância, a qual representa o percentual de energia absorvida pela orelha média do total de energia incidente. Objetivo: Verificar a influência da realização de forma consecutiva da timpanometria convencional e da medida de absorvância de banda larga. Métodos: Participaram do estudo 39 crianças (17 do sexo feminino e 22 do sexo masculino) com faixa etária de 10 a 41 meses de idade. Como critérios de inclusão adotou-se ausência de alteração de orelha média, determinada pela timpanometria convencional e otoscopia realizada pelo médico otorrinolaringologista. Os participantes foram submetidos à realização da medida de absorvância de banda larga, com os estímulos chirp e tom puro, pré e pós a timpanometria convencional com a sonda de 226 Hz, controlando a variável teste-reteste. A medida de absorvância de banda larga foi realizada no equipamento MEPA 3 (Middle-Ear Power Analyzer Measurement Module for Hear ID 5.0) da empresa Mimosa Acoustics e a timpanometria com sonda de 226 Hz foi realizada no equipamento AT 235h da empresa Interacoustics. Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Foram encontrados menores valores de absorvância para frequências mais baixas e de maiores níveis de absovância na região 4000 Hz. Na comparação entre o teste-reteste e reteste-pós timpanometria para o estímulo chirp, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes. Para o tom puro, tanto na análise teste-reteste quanto ao comparar o reteste com os resultados pós timpanometria, apenas em 258 Hz as diferenças foram estatisticamente significantes. Para a mesma frequência foi encontrada diferença quando comparados os estímulos chirp e tom puro, sendo que a mesma pode ser justificada por dados da literatura que demonstraram que esta frequência encontra-se na faixa que sofre maior influência do posicionamento da sonda no meato acústico externo. Conclusão: Não há influência da realização consecutiva da timpanometria convencional e das medidas de imitância de banda larga nos valores de absorvância de banda larga.
Palavras-chave: Audição, Criança, Orelha média, Testes de impedância acústica, Testes auditivos |