Poster (Painel)
P142 | INCLUSÃO DE ALUNOS DEFICIENTES AUDITIVOS: EFETIVIDADE DA COMUNICAÇÃO DO ALUNO X PROFESSOR | Autores: | LEIDENS, B.1, AITA, A.C.D.1, BOSCOLO, C.C.1 1 FÁTIMA - Faculdade Nossa Senhora de Fátima |
Resumo: Resumo Simples
Introdução: Atualmente a Constituição Federal Brasileira garante o acesso à educação para todos, portando as pessoas com necessidades especiais estão inclusas em escolas regulares. É sabido que há vários tipos de necessidades especiais, no entanto o trabalho em questão, aborda crianças com deficiência auditiva, estudantes em classe regular. Muitas vezes a formação dos professores não trata deste tema, não os deixando aptos para atender este público e necessitando de apoio para a elaboração de estratégias facilitadoras. O profissional capacitado para esta tarefa é o Fonoaudiólogo, que atua diretamente na reabilitação do deficiente auditivo. Objetivo: Analisar a efetividade da comunicação do professor com seu aluno deficiente auditivo, inserido em escola regular. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional e individual, sendo uma análise parcial de resultados. Realizado com professores do ensino público, atuantes em escolas municipais e estaduais, que atendam alunos deficientes auditivos usuários de prótese auditiva, de um município no Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada através de um questionário padronizado que avalia a comunicação, participação e comportamento do surdo em sala de aula, assim como estratégias de comunicação utilizadas pelos professores. Resultados: foram entrevistados 46 professores, sendo 82% do gênero feminino (38) e 18% do gênero masculino (8). A idade média do grupo amostral foi de 38,5 anos. Constatou-se que a forma mais utilizada de comunicação pelos alunos deficientes auditivos é a fala em 78%, seguida de fala e gestos 8%, fala e LIBRAS 6%, gestos 6% e apenas LIBRAS 2%. Com relação a compreensão da comunicação utilizada pelos deficientes auditivos com seus colegas e professores, 70% responderam que sempre compreendem, 29% frequentemente compreendem e 2% compreendem às vezes. Constatou-se ainda que 91% dos professores não relatam dificuldades na comunicação com seu aluno deficiente auditivo, sendo apenas 9% dos professores com maiores dificuldades. Dentre as estratégias de facilitadoras de comunicação, as mais utilizadas pelos professores foram: fala de frente para o aluno, articular bem as palavras, falar mais devagar, falar perto do aluno, utilizar repetições, falar alto, usar o toque e a fala para chamar do aluno. Conclusão: Os resultados encontrados indicam que os professores têm conhecimento básico sobre as adequações necessárias para o desenvolvimento de alunos deficiente auditivos.
Palavras-chave: Fonoaudiologia, Perda Auditiva, Inclusão Educacional, Docentes |