Poster (Painel)
P143 | DESVANTAGEM DA PERDA AUDITIVA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO COM HEMODIÁLISE | Autores: | PIOTROVSKI, M.A.1, CONTO, J.D.1,3, MAGNI, C.1, GORSKI, L.P.1,2 1 UNICENTRO - Universidade Estadual do Cento-Oeste, 2 UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, 3 UTP - Universidade Tuiuti do Paraná |
Resumo: Resumo Simples
INTRODUÇÃO: A Doença Renal Crônica (DRC) emerge em anos recentes como um sério problema de saúde nas populações contemporâneas, sendo considerada uma “epidemia” de crescimento alarmante segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, Nos indivíduos com DRC a associação entre a predisposição individual e o uso de medicamentos ototóxicos podem desencadear a perda auditiva, pois ao acumularem-se na corrente sanguínea, estes medicamentos podem ser danosos ao sistema auditivo. Para investigar a percepção das mudanças que possam ocorrer ao longo do tempo, seja nas atividades de dialogo direto, ou no relacionamento social e emocional, instrumentos como entrevistas e questionários são de extrema utilidade, uma vez que se utilizando de questionários de auto avaliação das incapacidades ou do handicap auditivo obtêm-se medidas subjetivas baseadas no julgamento ou na percepção do próprio usuário. OBJETIVO: Analisar a desvantagem da perda auditiva para os pacientes com doença renal crônica em tratamento com hemodiálise. METODOLOGIA: Participaram do presente estudo 16 indivíduos adultos de ambos os sexos com doença renal crônica em tratamento com hemodiálise que responderam à versão brasileira do Inventário de Handcap Auditiva para Adultos (HHIA). Foram excluídos indivíduos com distúrbios neurológicos e psiquiátricos; com incapacidade para compreender e atender a comando verbal simples; e que não aceitaram assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: 12 (75%) participantes são do sexo masculino e 4 (24%) feminino, com idade entre 28 e 78 anos e média de 61,13 anos. O tempo de queixa auditiva foi de 1 mês a 720 meses, com média de 168 meses. O teste HHIA mostrou maior ocorrência de desvantagem significativa nos indivíduos que possuíam queixa auditiva, sendo encontrada em 9 (56,2%) participantes, seguido de sem desvantagem (25%) e desvantagem moderada (18,7%). CONCLUSÃO: Em portadores de DRC, mesmo que em diferentes níveis, há desvantagem da perda auditiva na qualidade de vida evidenciando a necessidade do acompanhamento audiológico e da indicação de métodos para minimizar a privação sensorial e, consequentemente, proporcionar uma comunicação mais efetiva.
Palavras-chave: Qualidade de Vida, Audição, Insuficiência Renal Crônica |