Poster (Painel)
P082 | Ordenação temporal auditiva e cognição em idosos | Autores: | LESSA, A.H.1,2, COSTA, M.J.2 1 UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2 UFSM - Universidade Federal de Santa Maria |
Resumo: Resumo Simples
INTRODUÇÃO: Aspectos relacionados à cognição estão envolvidos no processamento auditivo, uma vez que a atenção, a memória e a linguagem integram o processo de análise da entrada da informação pelo canal auditivo. Um sujeito com menor reserva cognitiva, pode apresentar maior dificuldade em tarefas de processamento auditivo temporal, uma vez que menos recursos cognitivos podem ser alocados para tal função e que, provavelmente, este levará mais tempo para desempenhar tais tarefas.
OBJETIVO: Correlacionar a habilidade de ordenação temporal auditiva com a cognição de idosos, candidatos ao uso de próteses auditivas.
METODOLOGIA: 12 idosos com idades entre 61 e 81 anos de idade, com perda auditiva bilateral do tipo neurossensorial de grau leve a moderadamente severo, inseridos no Programa de Concessão de Próteses Auditivas do Ministério da Saúde, desenvolvido na Instituição, foram avaliados antes da protetização. Estes foram submetidos ao Teste Padrão de Duração (Duration Pattern Sequence – DPS), além do Teste do Relógio. Os dados foram analisados estatisticamente e verificada a correlação entre o teste de processamento auditivo e o de cognição.
RESULTADOS: Houve significância na análise do resultado do DPS com o Teste do Relógio, tanto para orelha direita (p=0,012), quanto para a orelha esquerda (p=0,009). A correlação foi fortemente positiva, ou seja, quanto maior (melhor) a pontuação do DPS, maior (melhor) foi a pontuação no Teste do Relógio.
CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que os idosos pesquisados obtiveram melhor desempenho em tarefa relacionada ao processamento temporal, quanto melhor era seu status cognitivo.
Palavras-chave: Cognição, Idoso, Perda Auditiva |