ANAIS :: 30º EIA - Bauru/SP - 2015 - ISSN : 1983-179X
Resumo: 195-1

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195-1

CARACTERÍSTICAS AUDIOLÓGICAS RELACIONADAS AO BAIXO PESO, PREMATURIDADE, ANÓXIA/HIPÓXIA E INFECÇÕES CONGÊNITAS AO NASCIMENTO: DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL AO DIAGNÓSTICO

Autores:
SOUZA, G.L.1
1 UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

Resumo:
Resumo Simples

Esta pesquisa teve por objetivo analisar a relação entre os Indicadores de Risco para a Perda Auditiva e os resultados obtidos na Triagem Auditiva e no Diagnóstico Audiológico de lactentes que permaneceram na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal - UTIN. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição (protocolo 1085/2009). Trata-se de um estudo de Coorte do tipo transversal. A amostra constituiu-se pelos neonatos que permaneceram por mais de 48 horas internados na UTIN, no período de agosto/2012 a janeiro/2014. Esses lactentes realizaram a Triagem Auditiva Neonatal por meio de Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico – Automático, modelo MADSEN AccuScreen ® GN Otometrics, preferencialmente antes da alta hospitalar. Os lactentes apresentavam resultados normais para a Triagem Auditiva quando passavam ao estímulo clique a 35 dB bilateralmente. Apenas os recém-nascidos que falharam no teste e reteste da Triagem Auditiva foram submetidos à avaliação audiológica, esta constituída por Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico, Emissões Otoacústicas Evocadas por estímulo Transiente e imitanciometria. Os recém-nascidos que passaram na Triagem Auditiva, porém apresentavam Indicadores de Risco para Perda Auditiva foram encaminhados para monitoramento auditivo e de linguagem. Informações referentes às condições de nascimento, e procedimentos realizados durante o período de internação, foram coletadas nos prontuários dos lactentes. Para a análise estatística utilizou-se o Teste Qui-quadrado e Teste Exato de Fisher, o nível de significância adotado foi de 0,05. O estudo foi composto por 690 nascidos vivos. Destes, 84,64% realizaram a Triagem Auditiva, e o índice de falha na triagem foi 3,42%. A perda auditiva do tipo sensorioneural foi encontrada em 0,34% dos lactentes e do tipo condutiva em 1,71% dos casos. A prevalência de perda auditiva na pesquisa foi 2,05%. Ao analisar a associação dos resultados de falha na Triagem Auditiva e os Indicadores de Risco para Perda Auditiva foi encontrado p-valor inferior a 0,05 para os seguintes indicadores: uso de ventilação mecânica, anomalia craniofacial, envolvendo orelha e osso temporal e síndrome genética, que expressa perda auditiva. Os indicadores de risco: anomalia craniofacial envolvendo orelha e osso temporal e síndrome genética que expressa perda auditiva tiveram significativa influência sobre o resultado de perda auditiva em relação à audição normal.

Palavras-chave:
 Triagem Auditiva Neonatal, Fatores de Risco, Neonatos, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal