Prêmio
282-1 | INTERVENÇÃO PRECOCE NA DEFICIÊNCIA AUDITIVA: REPERCUSSÕES NO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES AUDITIVAS, PERCEPÇÃO E PRODUÇÃO DE FALA | Autores: | VERSOLATTO-CAVANAUGH, M.C.1,1 1 PUC-SP - Pontificia Universidade Catolica de Sao Paulo, 2 PUC-SP - Pontificía Universidade Catolíca de São Paulo, 3 PUC-SP - Pontificia Universidade Catolica de Sao Paulo |
Resumo: Resumo Simples
Objetivo: Propor uma avaliação de habilidades auditivas e de percepção e produção de fala, que levou em conta características individuais de crianças usuárias de AASI nos primeiros anos de vida. Visou analisar em intervalos de tempo pré-determinados, evolução de habilidades auditivas de percepção e produção de fala, características individuais e envolvimento familiar, e organizou-se um conjunto de procedimentos utilizados em situações estabelecidas que forneça parâmetros para comportamentos esperados considerando: desenvolvimento sensório motor, audibilidade e a experiência auditiva. Foi analisada a aplicabilidade da proposta de utilização de parâmetros de respostas esperadas e observadas. Método: Participaram do estudo 17 crianças deficientes auditivas com diagnóstico antes dos seis meses de vida e idades entre sete a 57 meses. Protocolo de Ética/Comitê PUC-SP n°330/2009. O estudo foi realizado no Centro Audição na Criança (CeAC). Foram utilizados os seguintes procedimentos: análise dos prontuários dos sujeitos; verificação de AASI, tempo de uso diário dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) – datalogging, valores de Índice de inteligibilidade de Fala – SII (65dBNPS); IT-MAIS; LittlEars; MUSS, Categoria de Linguagem; caracterização do perfil sócio demográfico das famílias, avaliação da Função Semiótica e roteiro de situações estabelecidas para avaliar: desenvolvimento de habilidades auditivas de percepção e produção de fala. Resultados: os questionários utilizados neste estudo, assim como o roteiro de observação do comportamento auditivo mostraram-se efetivos para avaliarem e monitorarem os pontos de evolução do desenvolvimento de habilidades comunicativas. Quanto aos resultados das habilidades auditivas nos grupos, observamos que o LittlEARS mostrou-se mais sensível na aferição de habilidades auditivas do que a IT-MAIS. Quanto às habilidades linguísticas, o questionário MUSS e Categorias de Linguagem mostraram-se efetivos na avaliação de crianças a partir da metade do segundo ano de vida. Este estudo permitiu constatar a importância do conhecimento de desenvolvimento cognitivo pelo fonoaudiólogo principalmente no que diz respeito à construção do esquema de ouvir, aspecto determinante na construção de expectativas de respostas auditivas. Conclusão: A utilização de procedimentos individualizados e sistemáticos de avaliação na rotina de acompanhamento audiológico possibilitou a determinação da necessidade de ajustes nas expectativas do terapeuta e da família e tem potencial de subsidiar a definição do plano terapêutico individual a cada etapa de desenvolvimento da criança. Parâmetros que norteiem a comparação entre respostas observadas e esperadas não podem depender exclusivamente da experiência do profissional, nesse sentido a definição de indicadores contribui para a qualidade dos serviços de Saúde Auditiva.
PALAVRAS CHAVE: Intervenção; deficiência auditiva, habilitação auditiva.
Palavras-chave: Aparelho de Amplificação sonora, Habilitação Auditiva, Habilidades Auditivas e Produção de Fala, Crianças Deficientes Auditivas |