39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

VERTICAL VISUAL SUBJETIVA ATRAVÉS DO TESTE DO BALDE EM INDIVÍDUOS SEM QUEIXAS AUDITIVAS E VESTIBULARES: UM PILOTO
Machado, C.S.S. ; Assis, I.S. ; Cordeiro, N.G. ;


TÍTULO: Vertical Visual Subjetiva através do Teste do Balde em indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares: Um Piloto

INTRODUÇÃO: Para garantir ao indivíduo a percepção quanto à orientação espacial, é preciso a integração entre vários sistemas, dentre os quais, o sistema vestibular. A Vertical Visual Subjetiva (VVS) analisa a função otolítica, sendo o teste do balde um dos quais que avalia a capacidade dos indivíduos em julgar a verticalidade de objetos. OBJETIVO: Avaliar uma fração do sistema do equilíbrio, que corresponde à verticalidade, nas posições sentado e em pé, na presença e ausência de espuma, levantando os valores da VVS e seus intervalos afim de verificar a aplicabilidade deste teste junto à bateria otoneurológica, em indivíduos adultos jovens, alunos de uma instituição privada. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo observacional descritivo com amostra de conveniência composta de 40 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 30 anos, sem queixas auditivas e vestibulares. Foram excluídos indivíduos com alterações relacionadas à postura, ao equilíbrio e diagnóstico de alteração auditiva. O instrumento utilizado foi confeccionado pelas pesquisadoras segundo a literatura, as ordens foram verbais, semelhantes à literatura, e o indivíduo deveria colocar o mais vertical possível a linha fluorescente, dentro do balde, sem qualquer outra pista visual. A avaliação aconteceu com os indivíduos nas posturas: sentado com os pés apoiados no chão (SSE); sentado com os pés apoiados em espuma (SCE); de pé com os pés apoiados no chão (DPSE); de pé com os pés apoiados em espuma (SPCE) e marchando no mesmo lugar (MML) e o resultado é dado em graus. RESULTADOS: Os valores de desvio da verticalidade se encontraram dentro dos padrões de normalidade, segundo a literatura para a VVS com valores entre 0 a +2º graus. A média, em graus, para indivíduos normais foi de 0,31 para SSE; 0,30 para SCE; 31,9 para DPSE; 36,7 para DPCE e 1,0 para MML. Não há diferença para VVS se houver mudança entre o giro do balde quer para a direita ou para esquerda. No entanto, mudando de sentado para de pé na presença e ausência de espuma, encontrou-se uma correlação forte e positiva. (Valores de Rho de 0,645 (para SSE com SCE) e 0,799 (para DPSE com DPCE), com significância estatística de p <0,001 em ambos.) CONCLUSÃO: O estudo permitiu avaliar uma fração do sistema do equilíbrio, apresentando os valores de corte da VVS nas posições sentado e em pé na presença e ausência de espuma (tipos de atividade _ SSE, SCE, DPSE, DP) em indivíduos normais tornando-se um teste interessante na bateria otoneurológica.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1062
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1062



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