39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

ZUMBIDO E COVID-19: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Doutrelepont, D.W. ; Fernandes, C.P. ; Vernier, L.S. ; Machado, M.S. ;

Introdução: A pandemia da SARS-CoV-2 vem gerando aumento nos relatos de casos de novo zumbido e alterações em episódios crônicos e/ou pré-existentes. Todavia, não se tem dados estabelecidos em relação à prevalência do zumbido e suas correlações com o acometimento por COVID-19. Objetivo: Analisar a prevalência de zumbido em sujeitos contaminados por SARS-CoV-2, detalhar suas características e determinar uma possível correlação entre os dois fatores. Metodologia: Foram selecionadas as bases de dados Pubmed (Medline), Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo); com a seguinte estratégia (sem filtros): (Covid-19 OR SARS-CoV-2 OR Ad26COVS1 OR ChAdOx1 nCoV-19) AND (Tinnitus). Adotaram-se três etapas de pesquisa: análise de títulos e resumos, leitura integral dos artigos selecionados e extração de dados; realizadas no período de agosto a setembro de 2022 e atualizadas em julho de 2023. Resultados: Foram encontrados 327 artigos e, destes, 37 foram selecionados, sendo onze estudos transversais, quatro estudos do tipo caso-controle, três do tipo coorte e dezenove estudos observacionais. A maior parte dos estudos trouxe informações incompletas e/ou ausentes, porém, foi possível verificar grande variabilidade na prevalência de zumbido, que apresentou-se variando de 0,2% a 96,2%. Ao todo, a revisão contou com uma amostra de 399.524 pacientes, sendo a HAS a doença de base mais comum entre eles. Por fim, em concomitância ao zumbido, tem-se predominância de alteração/perda auditiva e de distúrbios olfativos e gustativos, seguido de febre e tosse. Conclusões: O zumbido novo apresenta prevalência de 0,2% a 96,2%, já o zumbido pré-existente demonstrou dados que indicam ocorrência de 8% a 76,2%. Não foi possível analisar de forma satisfatória as características do zumbido em função da ausência de inúmeros dados nas pesquisas. Portanto, não se pode determinar uma correlação direta entre zumbido e a COVID-19, uma vez que este sintoma pode ser influenciado por outros fatores.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1077
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1077



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