39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

PEATE EM CRIANÇAS COM ATRASO DE FALA
Noll, M.J. ; Silva, D.P.C.da ; Silveira, G.deS. ; Braga Junior, J.de ; Blanco-Dutra, A.P. ; Roggia, S.M. ;

Introdução: A fala é um processo complexo comunicativo envolvendo processamentos perceptivo-auditivo, motor da fala e cognitivo-linguístico, cujas alterações podem acarretar em estratégias de reparo observadas no Atraso de Fala (AF). Sob a hipótese corrente de poder haver uma falha de percepção e representação sonora em sons de curta duração, a área da eletrofisiologia tem sido recentemente elencada como forma de estudo do diagnóstico. Entretanto, há poucos estudos utilizando o PEATE-clique relacionado ao AF, ainda que este seja clinicamente mais usual e acessível. Objetivo: Estudar o PEATE-clique com diferentes velocidades de apresentação do estímulo em crianças com diagnóstico de AF comparadas a um Grupo Controle. Método: O presente estudo consiste em uma pesquisa quantitativa do tipo transversal observacional com aprovação pelo Comitê de Ética do local onde foi realizado sob um número CAAE. O grupo estudo (GE) incluiu 10 indivíduos com AF, e, o grupo controle (GC), 10 indivíduos sem AF ou outras alterações de linguagem. Os critérios de inclusão para os dois grupos foram ausência de alteração no exame de audiometria tonal liminar e distúrbios orgânicos e/ou neurológicos associados. O procedimento consistiu, para ambos os grupos, na realização da avaliação audiológica básica e PEATE-clique à 80dB de intensidade, nas velocidades de 21.1 e 71.1 cliques/s. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nos resultados do PEATE-clique entre grupos, exceto para a amplitude da onda I na orelha esquerda a 21.1 cliques/s, menor no GE. Houve diferenças significativas na latência da onda V entre as duas velocidades de apresentação dos estímulos em ambas as orelhas e grupos, além da amplitude desta onda na orelha esquerda no GC. Contudo, não houve diferença estatística entre os grupos a 71.1 cliques/s. Para 71.1 cliques/s, participantes do GC e GE apresentaram resultados acima do padrão de normalidade para a diferença entre as ondas V do PEATE-clique. Conclusão: Não houve relevância estatística na comparação dos resultados do PEATE-clique nas duas velocidades estudadas entre os grupos, com exceção da amplitude da onda I para a OE na velocidade de 21.1 cliques/s. Comparando-se as velocidades, houve relevância estatisticamente significante para as latências da onda V, em ambos os grupos, mostrando a necessidade de mais pesquisas com velocidade aumentada e sobretudo no público infantil. Entretanto, a velocidade aumentada não alcançou sensibilidade para identificar alterações neste estudo.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1203
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1203



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