39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

VALIDAÇÃO LONGITUDINAL DA INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DE BEBÊS E CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Mendes, BCA ; Rainato, DKR ; Souza, JL ; Ficker, LB ; Martinez, MAN ; Novaes, BC ;

Introdução: O processo do diagnóstico audiológico e a intervenção em bebês e crianças com perda auditiva tem como principal objetivo o desenvolvimento da linguagem oral e suas habilidades auditivas. Os efeitos da falta de audibilidade refletem diretamente nos subsistemas da linguagem, refletindo nas habilidades sociais, comunicativas e no desenvolvimento da leitura e escrita. O acesso à audibilidade dos sons de fala de modo precoce e consistente tem impactos substanciais e duradouros nas habilidades linguísticas e auditivas, quando efetuado desde os primeiros meses de vida. Objetivo: Analisar a validação longitudinal do diagnóstico audiológico e da intervenção de bebês e crianças com deficiência de audição a partir da análise do desenvolvimento de suas habilidades auditivas e linguagem oral e o uso do AASI. Método: Pesquisa longitudinal, descritiva, com aprovação do comitê de ética da universidade. Foram sujeitos da pesquisa 12 crianças, com diagnóstico de perda auditiva neurossensorial bilateral, selecionados a partir da disponibilidade de acesso ao serviço para a avaliação e agrupados em G1 e G2 pelo critério de audibilidade que tem como valor basal a porcentagem do índice de Inteligibilidade de Fala (SII) em 65 dBNPS obtido pela amplificação do AASI. Foram aplicados os questionários IT-MAIS, MUSS, LittleEars por meio de entrevista com os pais e realizada a observação do comportamento auditivo para determinar a posição dos sujeitos quanto a Categorias de Audição e de Linguagem. Resultados: A média de idade do diagnóstico audiológico foi de 4,33 meses. Os resultados audiológicos de todas as crianças tiveram correspondência entre si, com exceção de dois sujeitos do G2. As crianças do G1 tiveram desempenho inferior aos seus pares do G2 nos instrumentos aplicados. Na segunda avaliação, as crianças do G2 aumentaram a pontuação do MUSS de forma significante e seu desempenho geral aumentou conforme o aumento do uso dos AASI, mas sem significância estatística. A partir da terceira avaliação, dois sujeitos evadiram, um de cada grupo. Os sujeitos do G1 foram encaminhados para a realização de IC ou uso de libras. Todos os sujeitos do G2 tiveram melhora significativa no desempenho de audição e linguagem compatível com a consistência do uso do dispositivo eletrônico. Conclusão: O comportamento auditivo validou os processos de diagnóstico e intervenção auditiva dos sujeitos e aplicação dos instrumentos mostrou-se adequada para o acompanhamento do desenvolvimento de habilidades de audição e linguagem das crianças pequenas.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1207
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1207



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