39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

EXPERIÊNCIAS E EXPECTATIVAS DAS FAMÍLIAS E TERAPEUTAS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Mendes, BCA ; Menuchi, T ; Novaes, BC ;

Introdução: Alguns desafios enfrentados pelas famílias, podem se tornar barreiras para o uso efetivo do AASI e adesão ao tratamento. É pertinente entender quais são os desafios encontrados pelas famílias durante o processo de reabilitação, visto que sua participação e envolvimento nesse processo é fundamental. Objetivo: Conhecer as experiências e as expectativas das famílias de crianças com deficiência auditiva no início do processo de reabilitação. Método: Participaram do estudo os pais e fonoaudiólogas de 10 crianças com deficiência auditiva, que estão em processo terapêutico fonoaudiológico em um centro especializado em reabilitação auditiva. Foram analisados os prontuários das crianças para o levantamento de dados referentes ao diagnóstico audiológico e uso de dispositivos eletrônicos. Os instrumentos utilizados com as famílias foram o roteiro de entrevista de Novaes (1986) e o questionário de caracterização socioeconômica desenvolvido pela ABEP (2015). A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da universidade e todas as famílias assinaram o TCLE. Resultados: A média da idade das crianças variou de nove meses a quatro anos, sendo cinco crianças do sexo feminino e cinco do sexo masculino. A maioria tem perda auditiva de grau leve e moderado (n=6), do tipo sensorioneural (n=8) e todas são usuárias de AASI bilateral, com exceção de um menino, que fez IC. Oito crianças frequentam a terapia fonoaudiológica semanal. Todas as famílias entrevistadas descreveram o enfrentamento de sentimentos de medo e angústia diante do diagnóstico audiológico dos filhos e a importância da rede de apoio familiar para superar as dificuldades e encontrar estratégias que possam facilitar o processo. Elas têm expectativas futuras positivas em relação ao desenvolvimento de linguagem e audição dos filhos, bem como expectativas para a vida adulta sem grandes dificuldades, diferentemente das terapeutas entrevistadas que nem sempre apresentaram a mesma opinião. Não foi possível identificar nenhuma variável que apontasse maior ou menor adesão ao uso do AASI e terapia fonoaudiológica. Conclusão: É importante conhecer o percurso das famílias nas fases iniciais da reabilitação, uma vez que é um processo difícil para muitas delas e exige acolhimento por parte dos terapeutas. Famílias e terapeutas apresentam expectativas diferentes para o futuro das crianças. Expor as expectativas de ambos é importante para esclarecer os objetivos do trabalho e do plano terapêutico individual.
Palavras-chave: família, perda auditiva, auxiliares de audição, criança.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1208
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1208



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