39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

PERFIL DE BEBÊS ENCAMINHADOS PARA O ACOMPANHAMENTO AUDITIVO NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PARANÁ
Horst, A. C. ; Femina, I. ; Anciutti, T. G. ; Pinkoski, F. ; Nodari. A, T ;

Introdução: A audição é um sentido fundamental para que seja adquirida a linguagem, possibilitando assim, a fala e a comunicação. Quando ocorre um resultado diferente do esperado durante o exame do Teste da Orelhinha (Teste de Emissões Otoacústicas) e o recém-nascido não passa no exame de emissões otoacústicas, é solicitado uma repetição do exame dentro do período de 15 a 30 dias, e se novamente após a repetição do exame o resultado for alterado, deve ocorrer o encaminhamento para um serviço de Saúde Auditiva. Para a identificação dos indicadores de risco para perda auditiva, é realizado um questionário durante a anamnese do Teste da Orelhinha onde se pergunta sobre a gestação, histórico familiar e o período após o nascimento do bebê. Recomenda-se realizar este Monitoramento do Desenvolvimento da Linguagem e Audição até o terceiro ano de vida da criança. Para a realização deste monitoramento é utilizado uma escala desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde, que possibilita analisar reflexos e respostas esperadas para cada criança em seu determinado tempo de desenvolvimento. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar o perfil auditivo dos bebês direcionados para o acompanhamento auditivo do Projeto Teste da Orelhinha realizado por uma universidade pública. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico, os prontuários fornecidos pela universidade estão sendo analisados e colocados em uma planilha do programa Microsoft Excel para posterior análise estatística, pretende-se levantar os referidos dados dos últimos 10 anos (2012 a 2022). Resultados: os dados obtidos até o momento foram de 3.482 bebês que realizaram o Teste da Orelhinha sendo que destes, 500 passaram no teste com presença de algum indicador de risco e 91 bebês falharam ao teste com presença de algum indicador de risco. Os indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA) mais presentes foram: hereditariedade, estando presente em 100 bebês; idade ao nascimento (pré-termo ou pós-termo) presente em 150 bebês; necessidade de permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou na incubadora por mais de 5 dias, presente em 173 bebês; uso de medicamentos ototóxicos por mais de 7 dias presente em 255 bebês e necessidade de uso de ventilação assistida ou extracorpórea encontrada em 75 bebês. A pesquisa terá continuidade e ainda serão analisados mais 8 anos de prontuários. Conclusão: Com estes dados o grande destaque é o risco que medicamentos ototóxicos oferecem aos neonatos durante a gestação, podendo afetar a audição ou até lesionar alguma estrutura da orelha que está ainda em desenvolvimento. Contudo, as expectativas se referem ao levantamento dos Índices de Fator de Risco para a Audição e a relação que estabelecem com a audição do neonato, podendo comprovar quais os índices mais frequentes quando há perda auditiva.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1283
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1283



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