39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

HIPER E HIPOSENSIBILIDADE AUDITIVA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
Almeida, M. C. O. ; Vale, C. S. ; Costa, M. I. P. S. ;

Introdução: O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo qualificado pela presença de déficit na comunicação social e comportamento. Dentre uma das dificuldades apresentadas estão também as desordens sensoriais que podem ser classificada em hipersensibilidade, hipossensibilidade e busca. A hiper e hiposensibilidade auditiva é um Transtorno do Processamento Sensorial (TPS) e essas dificuldades pode estar relacionada à atipicidades neurológicas nas estruturas subcorticais, tais como o cerebelo, um dos responsáveis pela aquisição e discriminação perceptual. Pessoas com essa disfunção sensorial percebem os sons de forma mais ou menos aguçada, fazendo com que sejam intoleráveis. Em alguns casos, estímulos auditivos considerados “normais”, estímulos imprevisíveis ou, até mesmo, estímulos inaudíveis, podem gerar sofrimento, angústia, aversão e dor física. Essas desordens sensoriais podem afetar consideravelmente a interação e permanência dessas crianças em ambientes sociais. Utilizando medidas subjetivas, como anamnese aplicada aos pais e familiares são possíveis para mensurar se há existência de alguma alteração na sensibilidade auditiva. Tais comportamentos podem resultar em dificuldades auditivas e otológicas permanentes e transitórias. Objetivo(s): Quantificar e descrever as alterações de hiper ou hiposensibilidade apresentadas em crianças com TEA em um centro especializado. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, documental e transversal. Os dados foram coletados em uma planilha de quantificação para análise do perfil sensorial das crianças assistidas em um Centro de Reabilitação e Reintegração de Crianças com Autismo em um município do Agreste de Alagoas. A análise foi feita por meio da avaliação realizada com os pais dos pacientes e os dados organizados para compor o perfil sensorial mais prevalente nos pacientes do centro. Após análise os pacientes assistidos foram classificados quanto a presença de padrão hipossenibilidade ou hipersensibilidade auditiva. Diante dos resultados colhidos os mesmos serviram para formação com proposta de redução de possíveis alterações auditivas e audiológicas nesses sujeitos. Resultados: Dentre as crianças assistidas no serviço especializado no atendimento de crianças com TEA foram contabilizadas 108 dados das crianças referentes a sensibilidade auditiva, no qual 85 apresentava pontuação para hipersensibilidade e apenas 23 apresentava hipossensibilidade auditiva demonstrando uma tendência para as alterações referentes a hipersensibilidade auditiva. As características mais prevalente e citadas foram dificuldades em permanecer com muitas pessoas falando e dificuldades quanto a fogos de artifícios. Conclusões: Conclui-se que as crianças assistidas apresentavam uma tendência a presença de hipersensibilidade auditiva prejudicando sua interação social e aspectos comportamentais.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1336
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1336



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