39º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

CARACTERIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO AUDIOLÓGICO ELETROFISIOLÓGICO INFANTIL EM PERDAS AUDITIVAS SENSÓRIONEUIRAIS
Araújo, F.C.M. ; Lewis, D.R. ;

Introdução: O Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico por Frequência Específica (PEATE-FE) é o método padrão ouro para a determinação dos limiares auditivos até os 5 meses de idade. A determinação do tipo, grau e configuração das perdas auditivas subsidiam o processo de amplificação auditiva, permitindo uma intervenção mais acurada. Objetivo: Caracterizar a configuração e grau dos limiares eletrofisiológicos no diagnóstico de perda auditiva sensórioneural (PASN) no diagnóstico audiológico infantil até os 6 meses. Metodologia: Participaram da pesquisa 13 crianças que falharam na triagem auditiva neonatal e tiveram o diagnóstico audiológico de PASN concluído até os 6 meses de idade. Foi utilizado o PEATE-FE nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, utilizando o estímulo NB CE-CHirp® LS, por via aérea, com intensidade variando entre 100 e 10 dB nNA. Foi aplicada estatistica t-Student, correlação de Sperman e regressão linear. Comitê de ética no 1.908.319. Resultado: Não houve diferença estatística para as variáveis orelha e gênero biológico, sendo analisadas 24 orelhas com PASN. Observou-se que 62,5% dos sujeitos apresentaram alteração do PEATE com estímulo clique. Quanto ao grau da PASN, a partir do PEATE-FE, obteve-se: 29,2% de grau leve, 58,3% de grau moderado e 12,5% de grau profundo. As configurações dos limiares foram descendentes leves ou horizontais. A frequência de 4 kHz apresentou maior mediana (50 dB eNA) e menor desvio padrão (± 19), seguido de 2 kHz com mediana de 45 dB eNA (± 26), 1 kHz e 500 Hz com mediana de 40 dB eNA e desvio padrão de ± 22 e ±26 respectivamente. indicando menor variação quando comparada às outras frequências. Na comparação entre os limares eletrofisiológicos não foi observado diferença estatística entre 500 Hz, 1 , 2 e 4 kHz, apesar deste ultimo corresponder aos maiores valores registrados. Conclusão: É possível inferir que nas PASN as frequências agudas têm limiares eletrofisiológicos maiores que as graves, sendo 4 kHz a frequência que apresenta maior limiar. A não identificação de diferença estatística entre os limiares das frequências testadas, pode ser justificada pela maior ocorrência das configurações horizontais e descendentes leves, as quais representam mínimas variações de limiares entre as frequências. A determinação do limiar de 500 Hz torna-se importante, uma vez que se apresenta com menores limiares e maior desvio padrão, o que pode impactar nas decisões de amplificação. Apesar de não haver diferença entre os limiares de 2 e 4 kHz, esta última tem uma melhor qualidade de resposta, podendo ser selecionada para início da determinação dos limiares eletrofisiológicos. Ressalta-se a importância da determinação dos limiares de todas as frequências, para melhor acurácia do grau da PASN. Há necessidade de mais pesquisas com os demais tipos e configurações de perda auditiva.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.1367
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/39eia/anais-trabalhos-consulta/1367



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