38º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

A MULHER COM HIV/AIDS E ACHADOS AUDIOLÓGICOS
Araujo, V. A. F. ; Oliveira, B. S. ; Motta, B. S. ; Paes, M. M. ; NOGUEIRA, R. S. T. ; Quidicomo, S. ;

O relatório do Ministério da Saúde, estima que 960 mil pessoas vivem com HIV/AIDS no Brasil, as mulheres representam 34,89% dessa população.
Objetivo: Identificar como o HIV/AIDS afeta a audição de mulheres e de seus filhos que adquiriram a doença por meio da transmissão vertical. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados SciELO e BVS de textos completos, disponíveis em português, publicados a partir de 2010 e que contemplam o tema da pesquisa. No SciELO foram utilizados os descritores HIV “and” mulher e encontrados 108 artigos, 1 artigo foi selecionado. Com os descritores transmissão vertical “and” HIV, foram encontrados 148 artigos e 1 artigo foi selecionado. Com os descritores manifestações audiológicas “and” HIV foram encontrados 3 artigos e 1 artigo foi selecionado. Com os descritores feminização “and” HIV, foram encontrados 11 artigos e 1 foi selecionado. No BVS, os descritores utilizados foram qualidade de vida “and” mulher “and” HIV, foram encontrados 60 artigos e 1 artigo foi selecionado. Totalizando 5 artigos para esta pesquisa. Resultados: A análise de dados mostra que apenas 20% dos enfermeiros trabalham na promoção da qualidade de vida das mulheres com HIV. Não há diretrizes que organizem de maneira específica uma linha de cuidado (LC) às mulheres vivendo com HIV. A dependência e submissão ao homem, é um dos fatores de vulnerabilidade para a infecção, levando ao abandono de práticas sexuais protegidas. A transmissão vertical na gestação ainda é uma realidade pode favorecer alterações audiológicas associadas à doença, com isso a importância dos testes rápidos e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é necessário.
Considerações Finais: Não existem linhas de cuidados desenvolvida para os profissionais da saúde quanto a qualidade de vida de mulheres vivendo com HIV/AIDS. A transmissão vertical na gestação ainda é uma realidade e pode favorecer alterações audiológicas associadas à doença. Testes rápidos e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que priorize o treinamento e capacitação dos profissionais envolvidos se faz necessário, para que possam ser atuantes nas múltiplas facetas durante o acompanhamento de mulheres com HIV/AIDS, inclusive com o apoio da Fonoaudiologia que pode contribuir com medidas efetivas de promoção e prevenção nos diversos níveis da Atenção à Saúde.
Palavras-chave: HIV, AIDS, mulher, transmissão vertical, manifestações audiológicas e qualidade de vida.

1. Nogueira VPF, Gomes AMT, Machado YY, Oliveira DC, Cuidado em saúde à pessoa vivendo com HIV/AIDS: representações sociais de enfermeiros e médicos. Rev Enferm UERJ. 2015; 23(3):331-7.
2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Relatório de monitoramento clínico do HIV 2020. Brasília, 2021.
3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI). Relatório de monitoramento clínico do HIV – Brasília, 2019.
4. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI). Relatório de monitoramento clínico das gestantes vivendo com HIV – Brasília, 2019.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Especial - HIV/AIDS 2019. Brasília, 2019.
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.659
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/38eia/anais-trabalhos-consulta/659


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