38º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

EFICÁCIA DAS VITAMINAS A, C OU E, FOLATO E BETACAROTENO NA PREVENÇÃO DA PERDA AUDITIVA
GONÇALVES, L. F. ; PAIVA, K. M. ; MACHADO, M. J. ; BRAND, C. C. ; HAAS, P. ;

Introdução: Vitaminas são elementos indispensáveis ao funcionamento do organismo, porém estão presentes em quantidades reduzidas nos alimentos. Possuem propriedades antioxidantes que podem prevenir danos cocleares causados por altos níveis de radicais livres tóxicos produzidos com o envelhecimento. A alta ingestão de alguns nutrientes como β -caroteno, β -criptoxantina, vitamina B12, ácido fólico, vitamina D e magnésio, têm sido associados ao menor risco de perda auditiva. Objetivo: Verificar a eficácia das vitaminas A, C ou E, folato e betacaroteno na prevenção da perda auditiva. Métodos: A efetividade do consumo alimentar de maiores quantidades de vitaminas e antioxidantes nas dietas comparativamente ao menor consumo na prevenção de perda auditiva de indivíduos foi avaliada por meio revisão sistemática com metanálise (RS-Met). Cinco estudos envolvendo uma estimativa de 100.549 participantes foram incluídos na síntese quantitativa. Foram calculadas medidas de resumos sumárias de frequência relativa de perda auditiva global dos participantes e para os grupos nos últimos quartis/quintis de consumos calculados as Odds ratios (ORs) de perda - (estudos utilizando regressão logística nessa avaliação) ou os Hazard ratios (HRs) de perda - (estudos empregando a regressão de Cox na avaliação). Resultados: A faixa etária da totalidade da população era de 29 a 75 anos, com frequência sumária de perda auditiva relativa de 19,9% (IC95% 19,3%-62,3%). As medidas sumárias calculadas para os mais altos quartis/quintis dos estudos foram de HR 0,990 (IC95% 0,823-1,19) e OR 0,895 (IC95% 0,835-0,959) para o β -caroteno; HR 1,201(IC95% 1,055-1,366) e OR 0,79(IC95% 0,656-0,952) para a vitamina C; HR 1,07(IC95% 1,004-1,147) e OR 0,925(IC95% 0,715-1,195) para a vitamina E; HR 0,921(IC95% 0,838-1,012) para o Folato e OR 0,906(IC95% 0,739-1,112) para a vitamina A. A ingestão dietética de vitaminas e antioxidantes foi inversamente associada ao risco de desenvolver perda auditiva. Indivíduos com maior ingestão de antioxidantes podem apresentar limiares auditivos melhores, principalmente com a ingestão de β caroteno. Conclusão: O efeito protetor da ingestão de vitamina C mostrou-se diferenciado de acordo com as concentrações avaliadas. Indivíduos com ingestão dietética de vitamina A, vitamina E ou folato mostravam medidas sumárias menores ou similares àquelas dos grupos com menor ingesta indicando relativo efeito protetor de perda auditiva.


Introdução: Vitaminas são elementos indispensáveis ao funcionamento do organismo, porém estão presentes em quantidades reduzidas nos alimentos. Possuem propriedades antioxidantes que podem prevenir danos cocleares causados por altos níveis de radicais livres tóxicos produzidos com o envelhecimento. A alta ingestão de alguns nutrientes como β -caroteno, β -criptoxantina, vitamina B12, ácido fólico, vitamina D e magnésio, têm sido associados ao menor risco de perda auditiva. Objetivo: Verificar a eficácia das vitaminas A, C ou E, folato e betacaroteno na prevenção da perda auditiva. Métodos: A efetividade do consumo alimentar de maiores quantidades de vitaminas e antioxidantes nas dietas comparativamente ao menor consumo na prevenção de perda auditiva de indivíduos foi avaliada por meio revisão sistemática com metanálise (RS-Met). Cinco estudos envolvendo uma estimativa de 100.549 participantes foram incluídos na síntese quantitativa. Foram calculadas medidas de resumos sumárias de frequência relativa de perda auditiva global dos participantes e para os grupos nos últimos quartis/quintis de consumos calculados as Odds ratios (ORs) de perda - (estudos utilizando regressão logística nessa avaliação) ou os Hazard ratios (HRs) de perda - (estudos empregando a regressão de Cox na avaliação). Resultados: A faixa etária da totalidade da população era de 29 a 75 anos, com frequência sumária de perda auditiva relativa de 19,9% (IC95% 19,3%-62,3%). As medidas sumárias calculadas para os mais altos quartis/quintis dos estudos foram de HR 0,990 (IC95% 0,823-1,19) e OR 0,895 (IC95% 0,835-0,959) para o β -caroteno; HR 1,201(IC95% 1,055-1,366) e OR 0,79(IC95% 0,656-0,952) para a vitamina C; HR 1,07(IC95% 1,004-1,147) e OR 0,925(IC95% 0,715-1,195) para a vitamina E; HR 0,921(IC95% 0,838-1,012) para o Folato e OR 0,906(IC95% 0,739-1,112) para a vitamina A. A ingestão dietética de vitaminas e antioxidantes foi inversamente associada ao risco de desenvolver perda auditiva. Indivíduos com maior ingestão de antioxidantes podem apresentar limiares auditivos melhores, principalmente com a ingestão de β caroteno. Conclusão: O efeito protetor da ingestão de vitamina C mostrou-se diferenciado de acordo com as concentrações avaliadas. Indivíduos com ingestão dietética de vitamina A, vitamina E ou folato mostravam medidas sumárias menores ou similares àquelas dos grupos com menor ingesta indicando relativo efeito protetor de perda auditiva.

DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.672
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/38eia/anais-trabalhos-consulta/672


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