38º Encontro Internacional de Audiologia

ANAIS - TRABALHOS CIENTÍFICOS

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL: RELAÇÃO ENTRE EXPERIÊNCIA DO EXAMINADOR E ÍNDICE DE RETESTE
Andrade, F. C. ; Buaski, J. P. ; Conto, J. D. ; Gorski, L. P. ;

Introdução: A detecção precoce pela Triagem Auditiva Neonatal possibilita a redução do tempo de privação sensorial e impacto da perda auditiva na infância, indispensável para a aquisição e desenvolvimento normal da linguagem. Objetivo: Analisar a relação entre o tempo de experiência do examinador e a quantidade de bebês que falham no teste. Método: Foram analisados prontuários de bebês triados após a alta hospitalar, por meio do teste das emissões otoacústicas evocadas por estímulos transientes (EOE-T) e do reflexo cócleo-palpebral utilizando-se o instrumento agogô, realizados por acadêmicos do terceiro e quarto ano do curso de Fonoaudiologia no período de dois anos. Resultados: A média etária dos dois mil seiscentos e sessenta e quatro bebês triados foi de aproximadamente quarenta e dois dias, com média maior entre os bebês triados no primeiro semestre se comparados aos triados no segundo semestre letivo. Com relação à experiência do examinador, não foi encontrada diferença no número de bebês encaminhados para reteste, tanto para meio ano, como para um ano de experiência. Conclusão: Considerando o tempo de seis meses e um ano de experiência na realização TAN, não houve associação entre a quantidade de bebês que falharam no teste e o tempo de experiência do examinador na realização da triagem.

1. Lewis DR, Marone SAM, Mendes BCA, Cruz OLM, Nóbrega M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz. J. otorhinolaryngol. 2010;76:121-8.
2. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Resolução CFFa nº 487/2016 - Dispões sobre a proibição do ensino, do treinamento e da supervisão, sob qualquer forma de transmissão de conhecimentos, de práticas fonoaudiológicas relativas a triagem auditiva neonatal (TAN) a outros profissionais da área da saúde e demais pessoas não habilitadas na forma da lei. [Internet]. 2016 [cited 2020 Mar 19]. Available from: >https://www.fonoaudiologia.org.br/resolucoes/resolucoes_html/CFFa_N_487_16.htm<
3. JCIH. Joint Committee on Infant Hearing. Year 2019 Position Statement: Principles and Guidelines for Early Hearing Detection and Intervention Programs. 2019;4(2):1-44.
4. Silva AAD, Bento DV, Silva LNFB. Occurence of indicators for hearing loss in a center of health of Rio Grande do Sul. Audiol Commun Res. 2018; 23:e1919.
5. American Academy of Audiology. (2014). Considerations for the use of support personnel for newborn hearing screening. American Academy of Audiology Task Force on early identification of hearing loss. Retrieved from >https://www.audiology.org/publications-resources/document-library/considerations-use-support-personnel-newborn-hearing<
DADOS DE PUBLICAÇÃO
Página(s): p.909
ISSN 1983-1793X
https://audiologiabrasil.org.br/38eia/anais-trabalhos-consulta/909


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